Por trás de todos os produtos que saem de uma indústria – desde uma simples peça até uma caldeira industrial de grandes dimensões – existem os processos industriais. Eles facilitam a fabricação, e permitem que ela seja replicada.
Em um mundo cada dia mais digitalizado e tecnológico, tais processos costumam passar por modificações recorrentes. Dessa forma, ganhando ou perdendo etapas, visam o aumento da qualidade e a redução do tempo de produção.
E nada melhor do que o mês da indústria para falar sobre esse tema de grande importância. Confira então o que são os processos industriais, além da relevância deles para o sucesso das fábricas. Boa leitura!
O que é um processo industrial?
O processo industrial faz referência ao conjunto de etapas que compõem a fabricação de qualquer tipo de produto.
Segundo o artigo do Sebrae, isso pode envolver atividades mecânicas, físicas ou químicas, e os passos são realizados por uma sequência definida.
Tais processos são padronizados, permitindo que as empresas consigam aplicar procedimentos enxutos e mais econômicos. Assim, buscando alcançar uma margem de preço mais competitiva no mercado.
Sem os processos industriais corretos, uma empresa tende a demorar mais a realizar as entregas de seus produtos.
Também pode apresentar gastos desnecessários, decorrentes de alguma atividade que vem sendo realizada, mas pode ser eliminada.
4 categorias do processo industrial
Nas fábricas, os processos de produção industrial costumam ser divididos em quatro categorias, assim apresentadas:
1. Contínuo e descontínuo
Os processos industriais da primeira categoria podem ser contínuos e descontínuos.
Mais clássico, o processo contínuo possui uma dinâmica de produção que não para, seguindo um padrão definido de etapas que acontecem 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Geralmente, é mais comum em indústrias com alta demanda, caso da automobilística.
O processo industrial descontínuo, por sua vez, tem um ritmo de produção que pode variar em relação ao tempo e item fabricado, demandando mais ou menos tempo e insumos. O exemplo mais claro são as indústrias de alimentos.
2. Em lote
Como o próprio nome destaca, nessa categoria a produção é definida pela demanda. Ou seja, varia de acordo com o pedido de cada cliente.
Para isso, as máquinas são programadas para produzir a quantidade definida. Isso permite gerenciar a quantidade da mão de obra e o volume de matéria-prima exigidas para a produção. Esse modelo de processo industrial é seguido pela indústria farmacêutica.
3. Discreto
No processo de fabricação discreta há também uma linha de produção ou de montagem que a indústria segue. Entretanto, as configurações passam por adaptações, adequando-se ao tipo de item produzido.
A indústria naval segue essa categoria, uma vez que nenhuma embarcação é exatamente igual a outra.
4. Por oficina de trabalho
Por fim, temos o processo industrial por oficina de trabalho. Ele é aplicado na produção de itens sazonais e em lotes menores, geralmente sob encomenda.
Dessa forma, ao invés de uma linha de montagem padrão, existe uma área de produção específica para a fabricação.
Importância dos processos industriais
Quando bem estabelecido e gerenciado, todo processo industrial é imprescindível para indústrias. Ele garante que toda a cadeia de produção envolvida na fabricação de um produto seja implementada da forma correta.
Neste contexto, Henry Ford, criador da marca automobilística Ford, compreendeu que os veículos fabricados teriam de ser acessíveis para os trabalhadores. Logo, entendeu que eles deveriam ser mais baratos e produzidos em larga escala.
E foi para alcançar isso que ele criou, em 1914, um modelo estudado até hoje: o Fordismo.
Ele consiste no aumento da produção, associado a baixa nos preços, que, por sua vez, aumentam as vendas. Consequentemente, isso ajuda o produto a se manter com preços baixos.
Outro exemplo é o Toyotismo (sistema Toyota de produção), criado na década de 1970. Sua inovação foi tamanha que também tem seu modelo estudado até os dias atuais.
Esse modelo tem como premissas básicas o desperdício zero e a flexibilização da produção, resultando na fabricação apenas sob demanda.
Assim, independentemente do modelo de processo industrial, é essencial que o gestor de uma fábrica se preocupe com a gestão dos processos realizados na fábrica. Portanto, alavancando a produção através da redução de erros, dos custos e do tempo de fabricação.
Dicas para otimizar processos industriais
Para alcançar os objetivos anteriormente apresentados, vale entender algumas dicas que ajudam na otimização dos processos industriais. Veja:
Mapeamento e organização dos processos
Para que as etapas sejam bem realizadas, é essencial mapeá-las, além de definir os responsáveis por cada processo.
A recomendação aqui é realizar o fluxograma de processos, responsável pela organização visual do processo industrial.
Digitalização de processos
Em uma fábrica, o processo industrial e a gestão das tarefas podem ser melhorados através da digitalização.
Hoje em dia temos máquinas programáveis que podem realizar atividades repetitivas com uma agilidade muito maior, produzindo mais em menos tempo.
Já o uso de softwares de gestão ajuda a manter o estoque de matéria-prima sob controle, além de identificar gargalos na produção, indicando onde é possível economizar.
Tenha um ciclo de manutenção ativa
Nas modernas indústrias, as máquinas devem estar configuradas e serem utilizadas de forma quase que constante, permitindo que o ritmo de produção se mantenha.
Para garantir isso, é fundamental adotar um ciclo de manutenção bem-planejado. As checagens da gestão de maquinário, por exemplo, podem ser feitas em momentos de pausa da produção, evitando interferências no fluxo de trabalho.
Temos como exemplo as caldeiras industriais. Muitas indústrias utilizam este equipamento para gerar vapor utilizados em muitos processos. Consequentemente, as manutenções periódicas devem ser bem programadas, garantindo o constante funcionamento deste gerador de vapor.
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Por fim, é importante salientar que a tecnologia desempenha um papel essencial na otimização dos processos industriais, permitindo a coleta e análise de dados, bem como a automação de tarefas.
Ao seguir essas recomendações, os processos industriais serão mais eficientes, garantindo maior competitividade da indústria no mercado.
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